Depois do paraquedismo, que encerrou suas atividades na cidade com o fechamento do aeroclube, pilotos de voo livre na modalidade parapente, desbravaram as montanhas da região proporcionando um show de imagens e adrenalina. Leia Mais...
Barbacena tem um grande potencial para a prática de esportes radicais, depois do paraquedismo que encerrou suas atividades na cidade com o fechamento do aeroclube, pilotos de voo livre na modalidade parapente, desbravaram as montanhas da região proporcionando um show de imagens e adrenalina. Quem conta é o piloto de parapente e paraquedista Rodrigo Madeira, que é sargento da polícia militar e atualmente está na atividade de policiamento ambiental.
“Até 2013 saltávamos de paraquedas em Barbacena, tinha o aeroclube, escola de paraquedismo e avião, com o fechamento das atividades, temos que descolar para Juiz de Fora, onde o esporte recebe incentivos e a cidade atrai visitantes de todo Brasil. Tive contato com o parapente em 2015, com o Instrutor Anderson Carvalho, que nos proporcionou o contato com o esporte, na ocasião, um atleta de Carandaí, Magdo Sérgio e eu nos formamos pilotos. Em contato com outros voadores da região descobrimos montanhas em que foi possível fazer belos voos nas cidades de Capela Nova, Carandaí, Senhora dos Remédios, Alfredo Vasconcelos e Barbacena. Na nossa cidade a Rampa Vale do Japão fica localizada na comunidade do Campestre II. Se trata de um vale com 560 metros de altura com vista para a comunidade do Japão que pertence a Santa Bárbara do Tugúrio. Após a descoberta da rampa centenas de pilotos de todo Brasil já experimentaram a sensação de voar no mar de montanhas de Minas, que proporciona um visual incrível com belezas naturais como matas e cachoeiras durante todo o voo. Ainda segundo o piloto Rodrigo Madeira, os voos podem durar mais de três horas dependendo das condições do vento.
E não é só quem é formado pode curtir essa aventura. Existe a modalidade do voo duplo onde o ageiro recebe uma instrução e já está apto a acompanhar conectado ao instrutor um eio inesquecível cheio de emoções. A reportagem também apurou junto aos atletas que apesar do local das decolagens ser de fácil o, uma estrada que atende os moradores do Campestre e que dá o ao local de pouso, encontra-se totalmente destruída, impossibilitando o trânsito de moradores do local e fazendo com que os desportistas tenham que retornar a BR 040 e chegar ao local de resgate aumentando o percurso em mais de 40 km. Eles chegaram a fazer uma vaquinha para melhorias na estrada, mas as chuvas logo tornaram inviável o o de apenas 8 km. Pilotos de Asa-delta também já experimentaram voar em Barbacena confirmando o potencial turístico da atração que se valorizada pode atrair turistas de todo Brasil. Quem quiser saber mais sobre o esporte pode entrar em contato com o instrutor Anderson Carvalho pelo Whatsapp (032) 99934-7474.
Com Jornal Expresso