Matheus Salvino ganhou o prêmio pela segunda vez consecutiva representando a Universidade Viña del Mar (UVM), onde ele cursa Medicina Veterinária. Saiba mais sobre a história do atleta...
Matheus Salvino é um jovem barbacenense, tem 25 anos, está cursando o terceiro ano de Veterinária, é jogador de vôlei de praia e de quadra e, atualmente, mora no Chile. Matheus foi eleito em 2018, pela segunda vez consecutiva, o melhor jogador dos jogos universitários, o Odesup, pela sua universidade, a Viña del Mar (UVM), na modalidade de vôlei de quadra.
O atleta começou no esporte aos 10 anos e ou por quase todas as escolinhas de vôlei de quadra de Barbacena. Mas, naquele momento, o esporte era só um hobby e, como toda criança, as prioridades dele eram outras. Matheus começou a levar o esporte a sério quando conheceu o professor Júlio Tadeu Valério, que muito o influenciou positivamente na vida e nos esporte. Aos 14 anos se mudou para Belo Horizonte, onde morou por um ano e foi convocado para a seleção mineira de vôlei de quadra. Após esse período, ele foi para São Paulo, onde morou até os 19 anos.
A vida de Matheus mudou mesmo quando ele começou a jogar vôlei de praia e acabou convocado para a seleção brasileira da modalidade, em 2015. “Depois disso tudo melhorou, eu vim para o Chile em 2016, estou estudando o terceiro ano de medicina veterinária, sou jogador de vôlei de quadra e de praia e tenho uma bolsa de estudos de 100% na universidade graças ao esporte”, conta.
Com a sua dupla de vôlei de praia, Gustavo Lobato, também brasileiro, Matheus já disputou inúmeros campeonatos. “Ele também é brasileiro e nós jogamos juntos há cerca de dois anos. Nós já ganhamos os Universitários, disputamos quatro campeonatos na Europa durante este tempo e ganhamos muitos campeonatos nacionais aqui no Chile, somos uma boa dupla!”
As dificuldades existem em todos os segmentos e para o atleta não foi diferente, segundo ele, a maior dificuldade sempre foi o investimento. “Quando eu fui pra seleção brasileira, aí sim os investimentos começaram a ficar um pouco melhores, antes disso poucas pessoas acreditavam. No Brasil é muito difícil ser atleta, não tem bolsas de estudo, tudo é complicado. Aqui eles te incentivam a ser atleta e a ir bem nos estudos, você pode fazer os dois juntos e eles dão um apoio incondicional.”, disse Matheus.
Para aqueles que estão começando, Matheus deixa uma mensagem: “É difícil, mas não é impossível. Não pode desistir na primeira adversidade, o apoio da família é fundamental e se você quer muito alguma coisa, aparecem pessoas maravilhosas para ajudar. Na minha vida eu tenho pessoas que me ajudam e me ajudaram muito durante todo o tempo. E o principal é sempre ter compromisso, responsabilidade e força de vontade”.