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Chapa Luís Álvaro/Ângela Kilson pode perder mandato 642i3f



Atual prefeito e sua vice, juntamente com ex-prefeito de Barbacena, Toninho Andrada são acusados em seis processos por captação ilícita de votos. Saiba mais...

Reportagem Jornal Expresso/Site Barbacenamais

Atual prefeito e sua vice, juntamente com ex-prefeito de Barbacena, Toninho Andrada são acusados em seis processos por captação ilícita de votos nas eleições de 2016; ação ajuizada pelo Ministério Público pede a cassação e inelegibilidade deles por oito anos; justiça marca audiência para 19 de abril.

Na cerimônia de diplomação o Promotor Público Eleitoral Vanne Victorino Rezende e o Juiz Joaquim Gamonal com a vice-prefeita Ângela Kilson e o prefeito Luís Álvaro

O dia 19 de abril será fundamental para o destino político de Barbacena. O juiz da 23ª Zona Eleitoral, Joaquim Gamonal marcou para esta data a audiência de instrução e julgamento da ação movida pelo Ministério Público Eleitoral contra o prefeito de Barbacena Luís Álvaro, sua vice Ângela Kilson e seu antecessor Toninho Andrada, todos eles filiados ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). A audiência vai acontecer no dia 19, uma quarta-feira, às 8 horas, na sala de audiências da Vara da Família e Civil da Infância e Juventude em Barbacena, no Forum Mendes Pimentel, na rua Belizário Pena, no Centro.

Sob a alegação de melhor segurança jurídica, outros cinco processos do mesmo gênero e envolvendo os suspeitos foram unificados e serão julgados simultaneamente. Todos com teor de denúncias, que incluem vídeos e depoimentos de que haveriam ocorrido infrações à legislação das eleições 2016 durante o período eleitoral em Barbacena, por parte dos acusados da ação. Nos autos, consta que eleitores e servidores teriam sido intimados a votar na chapa Luís Álvaro/Ângela Kilson ou perderiam seus empregos.

A ação foi protocolada em outubro e nestes seis meses ou por várias fases processuais na Justiça Eleitoral.O promotor da 23ª Zona Eleitoral, Vanne Victorino de Rezende, responsável pela ajuização das ações, acatou as denúncias reunidas em vídeos e testemunhos, e é quem vai apresentar a acusação.

Prefeito Luís Álvaro diz que vê processo com cautela

A chapa Luís Álvaro/Ângela Kilson foi eleita com 14.291 votos ou 22,42% dos votos válidos numa eleição que teve oito concorrentes. Procurado pela reportagem, o prefeito Luís Álvaro (PSB), disse que vê o processo com cautela. “Caso eu seja cassado, eu não vou espernear. Mas seria uma real perda para Barbacena, que vai deixar ar a única oportunidade que já teve de um reorganizar a Prefeitura e fazê-la trabalhar para a população. Mas eu acatarei a decisão da Justiça, muito embora saiba que a cidade precisa muito”.

Toninho Andrada pediu suspeição do juiz Joaquim Gamonal

O ex-prefeito Toninho Andrada, à época prefeito de Barbacena, deu entrada num pedido de suspeição do juiz eleitoral, Joaquim Gamonal, desde que foi citado na ação. A suspeição é quando uma das partes alega que o juiz não é isento para julgar o processo. A relatora no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, juíza Sônia Diniz, autorizou a tramitação normal do processo até o julgamento final da suspeição, que teve audiência na quinta-feira, dia 30, mas deverá ser encerrada na terça-feira, dia 4, após a vista pedida por um juiz que participa do certame.

Ex-vereador Kikito quer que eleitores escolham sem medo

Kikito, ouvido pela reportagem sobre suas expectativas sobre o processo, disse que só deseja que esse processo termine e que a justiça decida legalmente sobre quem deve conduzir os destinos de Barbacena de forma legítima e à luz da legislação eleitoral que foi empregada no processo eleitoral. “Barbacena precisa seguir sem medo, as pessoas têm o direito de escolher seu candidato sem que sejam obrigadas. Eu só quero que isso termine, e que a decisão seja a melhor para Barbacena”.


ATENÇÃO!!! Aconteceram questionamentos sobre o que poderá acontecer caso a chapa seja realmente cassada pela Justiça. Advogados e juristas discordando do que vai acontecer em Barbacena. Estamos em consulta junto ao setor jurídico que nos atende para confirmarmos se a situação será como a que foi colocada em nossa matérial inicial ou se seriam convocadas novas eleições. Atualizaremos a matéria tão logo se chegue a uma conclusão à luz do Código Eleitoral de 2016.

 

 

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