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Polícia Civil de Barbacena realiza ciclo de palestras sobre a violência contra a mulher 52206h



Em Ewbanck da Câmara a Polícia Civil deu início ao Ciclo de palestras sobre a Violência contra as Mulheres com a participação da Dra. Kênia Oliveira, delegada regional, que ministrou palestra sobre o tema. Confira também os últimos dados sobre a violência contra a mulher no Brasil.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deu início, na tarde da última sexta-feira (9), a um ciclo de Palestras sobre Violência contra a Mulher. A primeira palestra foi ministrada pela Delegada Regional de Barbacena, Kênia Oliveira, na cidade de Ewbank da Câmara.

O evento contou com a participação de autoridades da cidade, profissionais da área da Saúde, Educação e Assistência Social,  estudantes e pessoas daquele município.

A PCMG preza pelas atividades informativas e preventivas e segundo a Delegada. Kenia Oliveira, em todas as escolas ou comunidades por onde a, a Polícia Civil é muito bem recebida e tem seus trabalhos reconhecidos. "Pode-se afirmar que as palestras sempre tem ao final, bons resultados, pois a partir de informações, as mulheres se encorajam a romper ciclos de violência e pedir ajuda, denunciar e também se valorizarem", afirma a delegada regional.

A delegada regional Kênia Oliveira e autoridades na primeira palestra do Ciclo - Foto: Divulgação PCMG

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OS NÚMEROS DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NO BRASIL

Uma em cada três mulheres sofreram algum tipo de violência no último ano. Só de agressões físicas, o número é alarmante: 503 mulheres brasileiras vítimas a cada hora.

Esses números, que mostram o persistente problema da violência contra as mulheres no Brasil, fazem parte de uma pesquisa feita pelo Datafolha e encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança.

Os dados, divulgados no Dia Internacional da Mulher, mostram que 22% das brasileiras sofreram ofensa verbal no ano ado, um total de 12 milhões de mulheres. Além disso, 10% das mulheres sofreram ameaça de violência física, 8% sofreram ofensa sexual, 4% receberam ameaça com faca ou arma de fogo. E ainda: 3% ou 1,4 milhões de mulheres sofreram espancamento ou tentativa de estrangulamento e 1% levou pelo menos um tiro.

A pesquisa mostrou que, entre as mulheres que sofreram violência, 52% se calaram. Apenas 11% procuraram uma delegacia da mulher e 13% preferiram o auxílio da família.

E o agressor, na maior parte das vezes, é um conhecido (61% dos casos). Em 19% das vezes, eram companheiros atuais das vítimas e em 16% eram ex-companheiros.

As agressões mais graves ocorreram dentro da casa das vítimas, em 43% dos casos, ante 39% nas ruas.

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O levantamento do Datafolha apontou que 40% das mulheres acima de 16 anos sofreram algum tipo de assédio, o que inclui receber comentários desrespeitosos nas ruas (20,4 milhões de vítimas), sofrer assédio físico em transporte público (5,2 milhões) e ou ser beijada ou agarrada sem consentimento (2,2 milhões de mulheres).

Os assédios mais graves aconteceram entre adolescentes e jovens de 16 a 24 anos e entre mulheres negras. Só entre as vítimas de comentários desrespeitosos, 68% eram jovens e 42% mulheres negras. Já em assédio físico em transporte público, 17% eram jovens e 12% negras.

E esse tipo e violência todo mundo percebe. Cerca de 66% dos brasileiros presenciaram uma mulher sendo agredida fisicamente ou verbalmente em 2017.

E, em vez de o cenário ter melhorado, a sensação da maioria dos brasileiros (73%) é de que a violência contra a mulher aumentou ainda mais na última década. A maior parte das mulheres (76%) acreditam no mesmo.

Confira o infográfico da pesquisa, produzido pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública:


Infográfico: Exame
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