O hospital tem 10 leitos de CTI à disposição da população.
A polêmica envolvendo a Prefeitura de Barbacena e a direção da Policlínica continua. O questionamento, agora, é feito pelos profissionais que fizeram exames issionais, entregaram a documentação e, até o momento, não foram convocados. Eles questionam o que falta para a convocação.
A nossa reportagem foi buscar resposta para esta pergunta junto ao da Policlínica, Otávio Augusto Ramos Vieira. Segundo ele, o hospital tem 10 leitos de CTI à disposição da população, mas que só podem ser liberados pela Vigilância Sanitária da Prefeitura. “Nós protocolamos todos os pedidos relacionados à vistoria sanitária tanto no município quanto no estado. Até o momento, o estado não deu a resposta do projeto arquitetônico e o município tem que vir fazer a vistoria”, explicou Otávio Augusto Ramos Vieira.
O disse que o município está alegando a falta de um projeto arquitetônico aprovado para fazer a vistoria. “Nós sabemos que 78% dos hospitais de Minas Gerais não têm projeto arquitetônico aprovado, mas já tem alguns anos que o nosso projeto está em processo de aprovação. É um processo delicado, porque é uma construção de mais de 100 anos, então a gente aguarda que o município tenha um pouco mais de sensibilidade, pois a nossa região precisa dos leitos de CTI e nós estamos prontos para funcionar”, esclareceu.
Otávio Augusto Ramos Vieira também explicou sobre a contratação dos profissionais para a atuação no CTI. “Foi feito o processo seletivo e, assim que houvesse o agendamento da vistoria da vigilância sanitária, a gente registraria todos os colaboradores. Como não houve a vistoria, optamos por não registrar para não causar prejuízo financeiro para a instituição”, relatou.
Jornal Correio da Serra