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O artigo de Fabrício Robson de Oliveira fala sobre o navio SS Barbacena. Leia mais...

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O barbacenense Fabrício Robson de Oliveira teve um artigo publicado recentemente no portal da Força Expedicionária Brasileira sobre o navio SS Barbacena, que homenageou a cidade em 1917, tendo seu nome colocado em um navio alemão confiscado pelo governo brasileiro.

Segundo o artigo, o navio foi lançado em 8 de junho de 1909, tendo sua finalização 6 meses depois, sob o número de casco 226, nos estaleiros da Joh.C.Tecklenborg em Geestemunde, perto de Bremerhaven, cidade alemã no estado Federal de Bremen na Alemanha. Entrou em serviço no período pré Primeira Guerra em 21 de maio de 1910, sob o nome SS GUNDRUN.

O cargueiro era de propriedade da Hamburg-Bremer-Afrika Linie AG, de Bremen, sendo o terceiro maior navio da empresa. Ele possuia 119,8 metros de comprimento por 15,8 metros de largura; calado de 7,807 metros, tendo capacidade de carga de 7463.00 toneladas. Feito com casco de ferro, sua propulsão era por turbinas a vapor, através de um motor de quádrupla expansão e uma hélice, cuja potência nominal atingia 639 HP, fazendo-o alcançar a velocidade de 12 nós (22 Km). Ele era maior e mais rápido do que os usados entre 1903 e 1906 que possuiam velocidade de apenas 9 nós (16 Km).

O Gundrun encontrava-se no Recife, juntamente com outros navios de bandeiras estrangeiras para diversas finalidades, quando eclodiu a Primeira Guerra Mundial. Gundrun e outros 44 navios alemães e 2 navios austríacos ficaram retidos até serem formalmente confiscados pelo Governo Brasileiro  em 1º de junho de 1917, quando rompeu-se as relações diplomáticas com o Império Alemão.

Em 26 de outubro de 1917, o Brasil declara guerra à Tríplice Aliança: Império Alemão, Império Austro-Húngaro e Império Otomano, participando assim da Primeira Grande Guerra, sendo estes navios ando a serem propriedades do Estado Brasileiro. O SS Gundrun é rebatizado de SS BARBACENA em homenagem a cidade mineira de Barbacena e registrado no Porto do Rio de Janeiro.

 

BARBACENA ATACADO

O SS Barbacena era comandado pelo Capitão-de-Longo-Curso Aécio Teixeira da Cunha em 1942 e com 62 tripulantes, fazia uma viagem que ava pelos portos de Santos, Recife, da Espanha, Trinidad e Tobago e Nova York, com uma carga total de 5 mil toneladas, incluindo café, óleo de mamona, fibra de caroá e feijão.

O Mercante estava saindo de Trinidad e Tobago rumo a Nova York na noite de 27 de julho de 1942, sendo avistado por um submarino hostil alemão que, em março, já havia posto a pique um navio brasileiro, o Arabutã.

O submarino ficou no encalço do Barbacena por cerca de dez horas. Na madrugada de 28 de julho às 06:15 (UTC), a aproximadamente 400 km a leste de Barbados/ Georgetown, o Mercante virou, quando foi atingido por mais 2 torpedos, desta vez certeiros, disparados pelo U-155, fazendo o Barbacena submergir completamente em apenas 20 minutos, tempo que a tripulação sobrevivente possuiu para abandoná-lo.

Morreram instantaneamente três membros da tripulação e três militares que guarneciam o canhão, deixando 56 sobreviventes.

Os sobreviventes ficaram em 4 botes salva-vidas, sendo cada bote resgatado por 2 cargueiros/baleeiros britânicos e o navio tanque a vapor argentino. Um bote alcançou a Ilha de Trinidad e Tobago. O submarino alemão ainda teria canhoneado uma baleeira com sobreviventes do Barbacena por crueldade.

Confira o artigo na íntegra no link  http://www.portalfeb.com.br/navio-mercante-ss-barbacena/


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