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Neste dia 26 é celebrado o Dia Nacional de Combate a Hipertensão. E duas profissionais da Unimed Barbacena prepararam um material super bacana para ajudar você a entender e se prevenir desta doença silenciosa e prejudicial. Confira!

 Juliana Brandão – Enfermeira

Anualmente, no dia 26 de abril, é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A hipertensão arterial (HA) é uma condição clínica multifatorial, caracterizada pela elevação sustentada dos níveis pressóricos e, com frequência, pode estar associada a distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo, sendo agravada pela presença de outros fatores de risco, como dislipidemia, aumento da circunferência abdominal, intolerância à glicose e diabetes mellitus (DM).

A HA é uma doença silenciosa, na maioria das vezes a pessoa não apresenta sintomas, mas a pressão arterial elevada prejudica o organismo como um todo. Com o tempo, a HA não controlada, pode enrijecer e estreitar os vasos sanguíneos, ocasionando sua obstrução ou seu rompimento, levando às complicações, como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE), doença renal crônica (DRC), doença arterial periférica (DAP), entre outras. No Brasil, a HA atinge 32,5% (36 milhões) da população adulta e mais de 60% dos idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular, que representa a principal causa de morte no Brasil.

Em 2013, ocorreram um total de 1.138.670 óbitos, dos quais 339.672 estão associados às doenças cardiovasculares. As complicações da HA, associada ao DM, apresentam grande impacto no sistema de saúde, elevando os custos, pois são responsáveis pela alta frequência de hospitalizações, além do impacto social, ocasionado pela perda da produtividade do trabalho e da renda familiar do indivíduo acometido.

A HA é uma doença crônica, seu tratamento tem o objetivo de controlar os níveis pressóricos e consiste no uso de medicações prescritas pelo médico assistente e na adoção de hábitos e estilos de vida saudáveis, como redução do consumo de sódio, redução do consumo de bebida alcóolica, manutenção do peso ideal, prática de exercícios físicos regulares, cessação do tabagismo (para os tabagistas), controle do estresse, entre outros.

A HA também pode acometer crianças, adolescentes e gestantes, as síndromes hipertensivas na gestação, acarretam expressiva morbimortalidade tanto materna quanto fetal e é estimado que a pré-eclâmpsia afete cerca de 4% das gestações, em relação às crianças e adolescentes, sugere-se que a porcentagem desta população com diagnóstico de HA dobrou nas últimas duas décadas e a prevalência atual na idade pediátrica encontra-se em torno de 3 a 5%, tais valores podem ser atribuídos, principalmente, ao grande aumento da obesidade infantil.

Para a prevenção da HA, deve-se desenvolver estratégias que englobam políticas de saúde combinadas com ações das sociedades médicas e dos meios de comunicação, estimulando o diagnóstico precoce, adesão e continuidade do tratamento, o controle da pressão arterial e dos fatores de risco associados.

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Sódio: o vilão escondido nos alimentos

Viviane Oliveira (Nutricionista Unimed Barbacena)

Alguns séculos atrás, o sal (cloreto de sódio) era mais valioso do que o ouro, mas atualmente o condimento vem perdendo aprovação popular. Hoje sabemos que um dos seus componentes, o sódio, quando consumido além das recomendações é uma causa importante para a elevação da pressão arterial e seus agravos.

É importante ressaltar que este mineral, quando consumido na medida certa, é essencial para o organismo humano uma vez que regula os fluidos intra e extracelulares. O que muitas pessoas desconhecem é que alguns dos alimentos naturais (hortaliças, laticínios, carnes e leguminosas) que consumimos diariamente já possuem o sódio intrínseco, ou seja, já presente nos alimentos, sem ter adicionado sal propriamente dito. O excesso acontece quando existe um consumo rotineiro dos alimentos processados (industrializados), como por exemplo: embutidos, enlatados, massas instantâneas, caldos em cubos, molho de soja e até mesmo produtos doces como biscoitos, massa pronta para bolo e refrigerantes.

A maior parte dos indivíduos, mesmo as crianças, consomem níveis deste mineral além de suas necessidades. De acordo com a Organização Mundial da Saúde o consumo de sódio não deve ultraar 2 gramas (equivalente a 5 gramas de sal), isso equivale a menos de uma colher de chá rasa deste condimento por dia.

A informação nutricional na embalagem dos produtos alimentícios é obrigatória. Alguns dos itens presentes nas tabelas são: valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, saturadas e trans, fibra alimentar e sódio. Geralmente são apresentadas as quantidades por porção. Uma das maneiras mais práticas de diminuir o consumo de sal é comparar a quantidade de sódio nos alimentos, observando as informações nutricionais no verso das embalagens. Opte sempre por escolher aquele que possui menos sódio.

Dicas para reduzir o consumo de sal:

1 – Retire o saleiro da mesa. Manter o sal longe da vista e do alcance ajuda a reduzir a vontade de acrescentar sódio à comida.

2 – Experimente a comida antes de colocar mais tempero à preparação. Muitas pessoas acabam acrescentando o sal antes de provar se o prato está saboroso. Isso acontece de forma automática ou por hábito.

3 – Peça comida com menos sal. Quando for comer em restaurantes, solicite que a sua comida seja feita menos salgada.

4 – Cuidado com os alimentos com alto teor de sódio. Bacon, queijos, azeitonas e salame, por exemplo, são alimentos ricos em sal. Prefira incluir no cardápio alimentos como cereais, ovos, frutas, ricota, iogurte e vegetais.

5 – Dê um tempo para seu paladar. As pessoas estão acostumadas com uma quantidade elevada de sal. Ao reduzir, o paladar pode estranhar. Por isso, tente diminuir gradualmente para se acostumar.

6 – Leia os rótulos das embalagens. Isso pode ajudar a escolher os alimentos com menor teor de sódio.

 

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REFERÊNCIAS  

Guia Alimentar para a População Brasileira.http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_promocao_da_saude.php?conteudo=reduca - Fonte: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf 

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