Delegado envolvido no caso da escrivã Rafaela Drumond é indiciado 5w6421

Polícia Civil

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Rafaela Drumond tirou a própria vida no dia 9 de junho deste ano. O inquérito foi concluído e reado ao Ministério Público de Minas Gerais. 2c2rl

O inquérito da Polícia Civil que investiga as causas da morte da escrivã Rafaela Drumond, que tirou a própria vida no dia 9 de junho deste ano, foi finalizado com o indiciamento do delegado Itamar Cláudio Neto, que trabalhava na delegacia de Carandaí, a mesma em que Rafaela era lotada. O delegado foi indiciado pelo crime de condescendência criminosa, quando o superior deixa, por indulgência, de responsabilizar o subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

No inquérito, a Polícia Civil também indiciou o investigador Celso Trindade de Andrade pelo crime de injúria. O processo contra ele será descontinuado e arquivado, já que o prazo para que se dê entrada judicial em crimes contra a honra, como a injúria, é de seis meses. A investigação apontou que os fatos ocorridos entre Celso e Rafaela aconteceram em 2022. Citados nos áudios vazados e que foram gravados pelo celular de Rafaela como os prováveis autores por assédios sofridos por Rafaela, o delegado e o investigador chegaram a ser transferidos duas vezes após as denúncias.

Primeiramente, ambos foram realocados para uma delegacia em Conselheiro Lafaiete. Mas, após novos fatos que surgiram na investigação, como a inclusão de uma nova testemunha dos assédios, que estaria trabalhando na nova cidade dos servidores, eles foram novamente transferidos. O delegado Itamar estava lotado na Delegacia de Belo Vale, e o investigador Celso foi enviado para a Delegacia de Congonhas. Este segundo, no último dia 18, pediu uma licença médica de 60 dias. O motivo não foi divulgado.

Defesa comemora a decisão

O atual advogado da família de Rafaela, Hugo Viol Faria, comemorou a decisão. Ele diz esperar que o processo interno dentro da instituição termine em responsabilização dos culpados. “É um importante o na condução dos processos, porque vai servir para corroborar a sindicância e responsabilização dos agentes. Vamos trabalhar para que o processo interno também tenha sequência e para que outras pessoas não sejam vitimadas como a Rafaela”, disse.

Estado de Minas

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