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O objetivo é criar uma cultura de planejamento, tomada de decisões e avaliação das ações sempre tendo em vista a maior qualidade da assistência e a satisfação dos servidores na realização do seu trabalho. 96a4s

 

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Novo planejamento estratégico da Fhemig incentiva participação

O novo planejamento estratégico da Fhemig visa ampliar a participação dos profissionais que atuam na instituição, descentralizar as ações e dar autonomia às unidades hospitalares, em sintonia com o governo estadual que preceitua a ampla participação de todos os mineiros na gestão pública. O grande objetivo é criar uma cultura de planejamento, tomada de decisões e avaliação das ações sempre tendo em vista a maior qualidade da assistência e a satisfação dos servidores na realização do seu trabalho.

“O Pacto de Gestão Participativa nada mais é que a formalização do planejamento estratégico. Nele estão presentes não somente os indicadores que serão pontuados pela GIEFS, como também os indicadores que não vão impactar a GIEFS, mas que são fundamentais para o alcance dos resultados”, resume de forma didática a diretora de Desenvolvimento Estratégico, Andreia Diniz Torres.

Novos horizontes

Ao contrário do Acordo de Resultados, que focava em indicadores de processos de trabalho pré-estabelecidos e não envolvia os trabalhadores no planejamento propriamente dito, o Pacto de Gestão Participativa busca a participação do maior número de pessoas possível, desde a reflexão sobre os problemas e os desafios de cada setor dos hospitais, ando pela análise dessas questões e pela definição dos objetivos até a mensuração dos resultados (realizada trimestralmente e de forma aprofundada) através de indicadores. O Pacto de Gestão Participativa “é um processo que amplia a capacidade das pessoas de analisar os processos de trabalho e traçar planos para de fato atingirem resultados que vão ter impacto sobre a qualidade da saúde das pessoas”, analisa Andreia Torres.

Cada área faz o seu próprio planejamento e o integra ao plano geral construído a partir de diretrizes estabelecidas com a participação de todas as unidades em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Portanto, o planejamento estratégico é pensado, discutido e avaliado com os servidores de cada unidade. “Quem executa tem que participar do planejamento. O trabalhador faz parte do processo e do resultado”, enfatiza a diretora. Andreia Torres ressalta ainda que neste momento todas as secretarias de governo estão desenvolvendo seus respectivos planejamentos num processo dinâmico que congrega as instituições a elas vinculadas.

Trabalho conjunto

Na Fhemig, a construção do novo planejamento estratégico teve início em 15 de abril deste ano com uma oficina que reuniu todos os diretores dos hospitais, gerentes assistenciais e istrativos (além de outros profissionais) que participaram da definição da metodologia a ser seguida por todas as unidades. As metas e indicadores (com vigência entre outubro deste ano e julho do ano que vem) têm como base quatro grandes eixos (gestão participativa e integrada; qualidade e transparência nos processos de trabalho; formação profissional, pesquisa e educação permanente; ambiência, infraestrutura, modernização e inovação tecnológica) que vão dar o tom dos trabalhos da instituição ao longo dos próximos dez meses.

Liberdade

Cada unidade tem liberdade para definir qual a melhor forma de trabalhar. Há unidades que realizam grandes oficinas abertas a todos os servidores e outras que trabalham com grupos menores, mas também envolvendo todos os profissionais que nelas atuam. Para a adesão dos servidores é necessário que haja uma ação efetiva da direção de cada unidade para estabelecer um diálogo produtivo com os trabalhadores. A diretora de Desenvolvimento Estratégico cita como bons exemplos, os hospitais João Penido, Psiquiátrico de Barbacena e Galba Velloso que conseguiram uma participação bastante ampliada dos servidores. As equipes têm que decidir quais são os objetivos prioritários e a partir daí estabelecer as metas a serem atingidas. Segundo Andreia Torres, o planejamento “precisa ter um olhar de revisão constante das ações”, ou seja, ele pode ser readequado caso seja necessário.

Sustentabilidade

Praticamente 100% das unidades constituíram seus colegiados gestores e colegiados ampliados (das áreas istrativas e assistenciais). Eles asseguram um fórum permanente de acompanhamento das ações e dos resultados. “Os colegiados é que vão dar sustentabilidade à gestão do dia a dia, vão institucionalizar a gestão participativa”, pondera a diretora.

Alinhamento

Uma questão fundamental que deve orientar os gestores ao desenvolver o planejamento estratégico é que as unidades de saúde têm que estar alinhadas às necessidades do SUS do município e da região a que elas pertencem. “Isso é fundamental. O diálogo entre os gestores dos órgãos de saúde da região é crucial para a adequada oferta de serviços, tendo sempre como base as reais demandas das populações atendidas”, esclarece Andreia Torres.

Benefícios

 

Todos ganham com o novo planejamento estratégico. A população porque o foco é o usuário. O trabalhador por poder participar de todo o processo, de forma atuante. A direção dos hospitais por ter um plano de trabalho que contempla as suas reais necessidades e o Estado, com a ampliação da participação dos servidores e com a descentralização das ações.

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